Criado em 1996, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Laboratório de Processamento de Sinais (LPS) realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão com atuação acadêmica nos diferentes nĩveis de formação, a partir de iniciação científica júnior com alunos do ensino médio e tecnológico, passando pelos alunos de graduação da Escola Politécnica (Poli/UFRJ) e de pós-graduação do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (COPPE/UFRJ) e chegando ao pós-doutoramento. As principais áreas de atuação são a instrumentação eletrônica, processamento analógico e digital de sinais, engenharia de software e inteligência computacional. Empresas de base tecnológica têm sido criadas no âmbito do LPS, o que mostra a vocação do laboratório para a inovação em engenharia elétrica e computação. O LPS, atualmente, congrega 5 professores (sendo 1 titular), uma pesquisadora e um técnico industrial em tempo integral, além de 3 pesquisadores de pós-doutorado, 25 alunos de pós-graduação, 20 alunos de graduação e 8 alunos de ensino médio.
Uma característica fundamental do LPS diz respeito às suas parcerias nacionais e internacionais, construídas com pesquisadores renomados em diferentes áreas de atuação: em energia (UFLA, UFJF, CEPEL-Eletrobras, UNIFEI, CENPES-Petrobras, IEN, IRD, Luleå University of Technology - Suécia), física experimental de altas energias (UERJ, USP, UFJF, UFSJ, UFBA, Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, CERN - Suíça, Universidade de Chicago, Universidade de Lisboa, KTH - Suécia, Universidade de Kyoto, Brookhaven National Lab - Estados Unidos, Universidade Pierre et Marie Curie - França, Argonne National Lab - Estados Unidos, Universidade de Valencia - Espanha, Universidade Técnica Federico Santa Maria - Chile, Universidade Antonio Nariño - Colômbia, Universidade de Glasgow - Escócia, Universidade de Clermont-Ferrand - França), defesa (Instituto de Pesquisas da Marinha, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha, UFBA), medicina e veterinária (Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ, Secretarias municipal e estadual de Saúde do Rio de Janeiro, Ministério da Saúde, UFF, Embrapa) e qualidade de dados (Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, CENPES-Petrobras). O LPS é frequentemente visitado pelos pesquisadores destas instituições, o que produz uma dinâmica própria para o andamento dos projetos e troca de experiências das diversas áreas.
Uma outra importante característica do LPS é o seu contato com empresas, realizando projetos de alta relevância, avançando a capacidade de produção da indústria nacional com inovação. Os alunos egressos do LPS também participam deste esforço direcionado à indústria, fazendo com que as empresas contem com pessoal altamente qualificado. Petrobras, Eletrobras, Embraer, Inmetro, Empresa de Pesquisa Energética, OLX, National Instruments, Samsung e Murabei estão entre elas.
Ocupando amplas instalações de 310 m2, o LPS é um laboratório bem equipado. Além de uma sala para apresentação de palestras, trabalhos e para reuniões virtuais via Web e uma sala acústica, tem cerca de 40 computadores pessoais, interconectados no domínio LPS, software para o desenvolvimento de dispositivos programáveis e equipamentos de instrumentação no estado-da-arte para desenvolvimento e análise de sistemas.